A 'Guerra das Laranjas' e a 'Questão de Olivença' num contexto internacional

A 'Guerra das Laranjas' e a 'Questão de Olivença' num contexto internacional

by Thomas Strobel
A 'Guerra das Laranjas' e a 'Questão de Olivença' num contexto internacional

A 'Guerra das Laranjas' e a 'Questão de Olivença' num contexto internacional

by Thomas Strobel

eBook

$17.58 

Available on Compatible NOOK devices, the free NOOK App and in My Digital Library.
WANT A NOOK?  Explore Now

Related collections and offers


Overview

Seminar paper from the year 2002 in the subject Romance Languages - Portuguese Studies, grade: Muito bom (= Note 1), University of Lisbon (Departamento de Língua e Cultura Portuguesa (Faculdade de Letras)), course: Seminar 'História e Cultura Contemporânea', language: Portugues, abstract: A caricatura inglesa, que faz alusão à assinatura do Tratado de Badajoz por Portugal, depois da chamada 'Guerra das Laranjas' de 1801, acentua a impotência e fraqueza do governo português face ao fracasso da sua tão desejada neutralidade num clima internacional tenso, com todas as consequências fatais desta inclusão forçada. A Espanha é representada aqui pelo 'Príncipe da Paz', D. Manuel Godoy2. Por consequência da guerra entre os dois vizinhos ibéricos com palco privilegiado no Alto Alentejo, que se explica só no contexto internacional e global do conflito entre a França napoleónica expansionista e a Inglaterra, potência suprema nos mares, a cidade portuguesa de Olivença com as suas terras foi incorporada 'perpetuamente' pela Espanha que tinha desejado há muito o rio Guadiana como fronteira natural. Neste trabalho trata-se de examinar as causas e circunstâncias da perda de Olivença - 'uma cidade portuguesa «de jure», administrativamente espanhola «de facto»'3 - no conflito das duas mais fortes potências da época, a França e a Inglaterra. Como é que a guerra entre Portugal e Espanha está incluída num sistema de interesses estratégicos anglo-franceses, no qual Olivença constitui uma 'moeda de troca entre a França e a Inglaterra'4? Até que ponto a luta no Alentejo pode ser vista como primeira etapa das sucessivas incursões bélicas francesas, como 'prólogo'5 das invasões napoleónicas dos anos 1807-1810/11? Outra razão para uma perspectiva histórica globalizante indispensável sob a questão de Olivença e o Tratado de Badajoz, é fundada na projecção americana da controvérsia europeia, ou seja no velho problema dos limites no Brasil e na criação seguinte do Uruguai como nova nação. 1 Carlos Eduardo da Cruz Luna, Nos caminhos de Olivença, Estremoz 32000, p. 107. 2 Manuel Domingo Francisco Godoy y Álvarez de Faria Ríos Sánchez Zarzosa (nasceu em 12 de Maio de 1767 em Alcuera, Badajoz, e morreu em 7 de Outubro de 1851 em Paris): trata-se de uma figura muito contraditória na história de Espanha; depois de uma ascensão meteórica, é nomeado 'Príncipe da Paz' pelo rei Carlos IV em virtude da Paz de Basileia, 1795. 3 Luna, p. 11. 4 António Pedro Vicente, 'Olivença. Início da expansão napoleónica na península', in: História, Ano XXIII (III Série), 36: '150 Anos da Regeneração', Lisboa 2001, p. 50. 5 Ibidem.

Product Details

ISBN-13: 9783640153398
Publisher: GRIN Verlag GmbH
Publication date: 01/01/2008
Sold by: CIANDO
Format: eBook
Pages: 11
File size: 190 KB
Language: Portuguese
From the B&N Reads Blog

Customer Reviews