Caravanas da Escola Paulista de Medicina ao Araguaia e Xingu: Narrativas médicas das expedições da década de 1960
O tema das articulações entre medicina e narrativa ganhou, nos últimos anos, relevância nas pesquisas que se movimentam entre a clínica médica, as experiências de campo, a história e as ciências sociais. Neste livro – uma das possibilidades nascidas dessas articulações –, as narrativas sobre as experiências de caravanas médicas ganham especial relevo. Trata-se de dar voz a médicos e residentes da Escola Paulista de Medicina (EPM) que, nos anos 1960, participaram de expedições para atendimento à saúde de populações ribeirinhas e indígenas do entorno do rio Araguaia. Entre a memória daqueles que viveram essa experiência nos conturbados anos 1960, o tempo vivido por aqueles que hoje são responsáveis pelo projeto e as trilhas sugeridas pelo ofício do historiador, sempre tensionadas pelas relações entre memória, história e escrita da história, optou-se por evidenciar sensações, divergências e aproximações entre os entrevistados, especialmente no que diz respeito à relevância da experiência narrada na formação médica. Memórias em bruto, essas narrativas médicas podem revelar um pouco mais sobre a urgência de impedir o desmonte do Sistema Único de Saúde (SUS). Ou continuaremos a sugerir que o atendimento à saúde das populações pobres supõe apenas ações caritativas? Ana Nemi
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Caravanas da Escola Paulista de Medicina ao Araguaia e Xingu: Narrativas médicas das expedições da década de 1960
O tema das articulações entre medicina e narrativa ganhou, nos últimos anos, relevância nas pesquisas que se movimentam entre a clínica médica, as experiências de campo, a história e as ciências sociais. Neste livro – uma das possibilidades nascidas dessas articulações –, as narrativas sobre as experiências de caravanas médicas ganham especial relevo. Trata-se de dar voz a médicos e residentes da Escola Paulista de Medicina (EPM) que, nos anos 1960, participaram de expedições para atendimento à saúde de populações ribeirinhas e indígenas do entorno do rio Araguaia. Entre a memória daqueles que viveram essa experiência nos conturbados anos 1960, o tempo vivido por aqueles que hoje são responsáveis pelo projeto e as trilhas sugeridas pelo ofício do historiador, sempre tensionadas pelas relações entre memória, história e escrita da história, optou-se por evidenciar sensações, divergências e aproximações entre os entrevistados, especialmente no que diz respeito à relevância da experiência narrada na formação médica. Memórias em bruto, essas narrativas médicas podem revelar um pouco mais sobre a urgência de impedir o desmonte do Sistema Único de Saúde (SUS). Ou continuaremos a sugerir que o atendimento à saúde das populações pobres supõe apenas ações caritativas? Ana Nemi
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O tema das articulações entre medicina e narrativa ganhou, nos últimos anos, relevância nas pesquisas que se movimentam entre a clínica médica, as experiências de campo, a história e as ciências sociais. Neste livro – uma das possibilidades nascidas dessas articulações –, as narrativas sobre as experiências de caravanas médicas ganham especial relevo. Trata-se de dar voz a médicos e residentes da Escola Paulista de Medicina (EPM) que, nos anos 1960, participaram de expedições para atendimento à saúde de populações ribeirinhas e indígenas do entorno do rio Araguaia. Entre a memória daqueles que viveram essa experiência nos conturbados anos 1960, o tempo vivido por aqueles que hoje são responsáveis pelo projeto e as trilhas sugeridas pelo ofício do historiador, sempre tensionadas pelas relações entre memória, história e escrita da história, optou-se por evidenciar sensações, divergências e aproximações entre os entrevistados, especialmente no que diz respeito à relevância da experiência narrada na formação médica. Memórias em bruto, essas narrativas médicas podem revelar um pouco mais sobre a urgência de impedir o desmonte do Sistema Único de Saúde (SUS). Ou continuaremos a sugerir que o atendimento à saúde das populações pobres supõe apenas ações caritativas? Ana Nemi

Product Details

ISBN-13: 9786556320175
Publisher: Editora Unifesp
Publication date: 07/06/2020
Sold by: Bookwire
Format: eBook
Pages: 192
File size: 6 MB
Language: Portuguese

About the Author

ANA NEMI é professora associada de História Contemporânea na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e coordenadora do Núcleo de Estudos Ibéricos da mesma instituição. Pesquisa história da saúde pública, em suas dimensões caritativas e filantrópicas, e narrativas médicas e de adoecimento. Coordenou a Comissão da Verdade da Unifesp. JOSÉ CARLOS SEBE BOM MEIHY é professor titular aposentado do Departamento de História da Universidade de São Paulo (USP) e coordenador do Núcleo de Estudos em História Oral (NEHO) da mesma instituição. Especialista em memória de transmissão oral, é autor de vários livros sobre o tema, com ênfase em relatos de vida acadêmica e de segmentos em situação de risco, em especial sobre brasileiros fora do país. LEANDRO CRUZ é formado em História pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo. Atua como historiador do Projeto Xingu, para o qual oferece suporte técnico para preservação do acervo histórico. Atualmente é coordenador administrativo do Núcleo de Saúde Indígena da Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM).
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