Dora Bruder (Portuguese Edition)

Dora Bruder foi inspirado por um anúncio publicado na edição de 31 de dezembro de 1941 do jornal Paris Soir, em que os pais da jovem Dora Bruder solicitavam notícias da filha desaparecida a quem pudesse ajudá-los. Comovido pelo drama daqueles pais condenados a passar a virada de ano em angustiosa expectativa pelo paradeiro da filha de apenas 15 anos de idade, Modiano iniciou em fins da década de 1980 uma pesquisa pessoal que resultou, oito anos mais tarde, em um livro único e inesquecível.

O autor acabou descobrindo que tanto Dora Bruder quanto seu pai haviam sido presos, com alguns meses de intervalo, e internados no Campo de Drancy, antes de serem conjuntamente deportados para o Campo de Concentração de Auschwitz em 18 de setembro de 1942. A investigação do destino de Dora Bruder se expande e se confunde com uma reflexão acerca do passado de todos aqueles que viveram o dilacerante período da Ocupação nazista da França.

Autor vencedor do Prêmio Nobel de Literatura 2014 e do Grande Prêmio de Romance da Academia Francesa (1972) pelo livro Les Boulevards de ceinture.

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Dora Bruder (Portuguese Edition)

Dora Bruder foi inspirado por um anúncio publicado na edição de 31 de dezembro de 1941 do jornal Paris Soir, em que os pais da jovem Dora Bruder solicitavam notícias da filha desaparecida a quem pudesse ajudá-los. Comovido pelo drama daqueles pais condenados a passar a virada de ano em angustiosa expectativa pelo paradeiro da filha de apenas 15 anos de idade, Modiano iniciou em fins da década de 1980 uma pesquisa pessoal que resultou, oito anos mais tarde, em um livro único e inesquecível.

O autor acabou descobrindo que tanto Dora Bruder quanto seu pai haviam sido presos, com alguns meses de intervalo, e internados no Campo de Drancy, antes de serem conjuntamente deportados para o Campo de Concentração de Auschwitz em 18 de setembro de 1942. A investigação do destino de Dora Bruder se expande e se confunde com uma reflexão acerca do passado de todos aqueles que viveram o dilacerante período da Ocupação nazista da França.

Autor vencedor do Prêmio Nobel de Literatura 2014 e do Grande Prêmio de Romance da Academia Francesa (1972) pelo livro Les Boulevards de ceinture.

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Dora Bruder foi inspirado por um anúncio publicado na edição de 31 de dezembro de 1941 do jornal Paris Soir, em que os pais da jovem Dora Bruder solicitavam notícias da filha desaparecida a quem pudesse ajudá-los. Comovido pelo drama daqueles pais condenados a passar a virada de ano em angustiosa expectativa pelo paradeiro da filha de apenas 15 anos de idade, Modiano iniciou em fins da década de 1980 uma pesquisa pessoal que resultou, oito anos mais tarde, em um livro único e inesquecível.

O autor acabou descobrindo que tanto Dora Bruder quanto seu pai haviam sido presos, com alguns meses de intervalo, e internados no Campo de Drancy, antes de serem conjuntamente deportados para o Campo de Concentração de Auschwitz em 18 de setembro de 1942. A investigação do destino de Dora Bruder se expande e se confunde com uma reflexão acerca do passado de todos aqueles que viveram o dilacerante período da Ocupação nazista da França.

Autor vencedor do Prêmio Nobel de Literatura 2014 e do Grande Prêmio de Romance da Academia Francesa (1972) pelo livro Les Boulevards de ceinture.


Product Details

ISBN-13: 9788581225043
Publisher: Rocco Digital
Publication date: 12/01/2014
Sold by: Bookwire
Format: eBook
Pages: 144
File size: 272 KB
Language: Portuguese

About the Author

Patrick Modiano estreou na literatura em 1968, aos 23 anos. Com apenas dez anos de carreira foi consagrado com o prêmio máximo francês, o Goncourt, recebendo na mesma ocasião o Grande Prêmio de Romance da Academia Francesa, ambos pelo livro Uma rua de Roma ("Rue des boutiques obscures"). No ano 2000, recebeu o Grande Prêmio de Literatura Paul Morand pelo conjunto da obra, reconhecimento de um talento invulgar que a atribuição do Nobel de 2014 veio ratificar em escala mundial.

Read an Excerpt

Dora Bruder: Chapter 1

Eight years ago, in an old copy of PARIS - SOIR dated 31 December 1941, a heading on page 3 caught my eye: "From Day to Day."1 Below this, I read:

Paris
Missing, a young girl, Dora Bruder, age 15, height 1 m 55, oval-shaped face, gray-brown eyes, gray sports jacket, maroon pullover, navy blue skirt and hat, brown gym shoes. Address all information to M. and Mme Bruder, 41 Boulevard Ornano, Paris.

I had long been familiar with that area of the Boulevard Ornano. As a child, I would accompany my mother to the Saint-Ouen _ea markets. We would get off the bus either at the Porte de Clignancourt or, occasionally, outside the 18th arrondissement town hall. It was always a Saturday or Sunday afternoon.

In winter, on the tree-shaded sidewalk outside Clignancourt barracks, the fat photographer with round spectacles and a lumpy nose would set up his tripod camera among the stream of passers-by, offering "souvenir photos." In summer, he stationed himself on the boardwalk at Deauville, outside the Bar du Soleil. There, he found plenty of customers. But at the Porte de Clignancourt, the passers-by showed little inclination to be photographed. His overcoat was shabby and he had a hole in one shoe.

I remember the Boulevard Ornano and the Boulevard Barbés, deserted, one sunny afternoon in May 1958. There were groups of riot police at each crossroads, because of the situation in Algeria.

I was in this neighborhood in the winter of 1965. I had a girlfriend who lived in the Rue Championnet. Ornano 49-20.

Already, by that time, the Sunday stream of passers-by outside the barracks must have swept away the fat photographer, but I never went back to check. What had they been used for, those barracks?2 I had been told that they housed colonial troops.

January 1965. Dusk came around six o'clock to the crossroads of the Boulevard Ornano and the Rue Championnet. I merged into that twilight, into those streets, I was nonexistent.

The last café at the top of the Boulevard Ornano, on the right, was called the Verse Toujours.3 There was another, on the left, at the corner of the Boulevard Ney, with a jukebox. The Ornano-Championnet crossroads had a pharmacy and two cafés, the older of which was on the corner of the Rue Duhesme.

The time I've spent, waiting in those cafés . . . First thing in the morning, when it was still dark. Early in the evening, as night fell. Later on, at closing time . . .

On Sunday evening, an old black sports car-a Jaguar, I think-was parked outside the nursery school on the Rue Championnet. It had a plaque at the rear: Disabled Ex-Serviceman. The presence of such a car in this neighborhood surprised me. I tried to imagine what its owner might look like.

After nine o'clock at night, the boulevard is deserted. I can still see lights at the mouth of Simplon métro station and, almost opposite, in the foyer of the Cinéma Ornano 43. I've never really noticed the building beside the cinema, number 41, even though I've been passing it for months, for years. From 1965 to 1968. Address all information to M. and Mme Bruder, 41 Boulevard Ornano, Paris.

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