Dossiê de pesquisa de Rasga coração

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Overview

Para que pudesse apresentar tamanho panorama histórico em sua obra-prima, a peça Rasga coração, Oduvaldo Vianna Filho pesquisou durante mais de um ano na Biblioteca Nacional. Com ajuda da jornalista Maria Célia Teixeira, registrou manchetes, anúncios, músicas, paródias e piadas, nomes de remédios, provérbios, gírias e expressões e rascunhos de falas de seus personagens. Todo esse rico material foi compilado no Dossiê de pesquisa de Rasga coração, que dá ao leitor a oportunidade de vasculhar os bastidores de criação do dramaturgo e ver de perto o Brasil a partir da década de 1910. Apesar de subsídio de pesquisa para Rasga coração, este dossiê é tão rico que permite leitura independente.

Product Details

ISBN-13: 9786587243085
Publisher: Temporal Editora
Publication date: 09/02/2020
Series: Coleção Oduvaldo Vianna Filho
Sold by: Bookwire
Format: eBook
Pages: 316
File size: 852 KB
Age Range: 16 Years
Language: Portuguese

About the Author

Oduvaldo Vianna Filho nasceu no Rio de Janeiro em 1936, filho de um dramaturgo (Oduvaldo Vianna) e de uma radialista (Deocélia Vianna). Ligado à militância política comunista por influência de seus pais, cresceu em contato com quadros históricos do PCB (Partido Comunista Brasileiro). Ao ingressar no movimento estudantil, ainda na adolescência, organizou, juntamente com Gianfrancesco Guarnieri e outros companheiros, o Teatro Paulista do Estudante. Ao longo de sua carreira Vianna participou de frentes de trabalho fundamentais para a renovação da dramaturgia e do teatro como veículos de reflexões estéticas e políticas: o Teatro de Arena de São Paulo, o Centro Popular de Cultura da União Nacional dos Estudantes (CPC), e o grupo Opinião, do Rio de Janeiro. No CPC seu trabalho teve crucial importância para a criação de um teatro político de rua, de que ele participou como dramaturgo e como ator. Em 1964, com o golpe e a implantação do regime autoritário, a perseguição política tornou impossível a continuidade do projeto cultural que ali se desenvolvia, e a prioridade artística e política de Vianna, dentro dessa nova e difícil conjuntura, passa a ser a resistência ao golpe, entendida como primeiro passo para a luta contra o autoritarismo. Em 1968, com o Ato Institucional número 5, é implantada a censura prévia aos meios de comunicação, e acirra-se a repressão a todos os que se ligassem à militância e à arte de esquerda. A necessidade de trabalhar e o desejo de atingir outras faixas de público leva Vianna a estreitar seus laços com a televisão, já que todas as suas peças haviam passado a ser sumariamente proibidas pela censura. Escrevendo inicialmente para o programa de teleteatro de Bibi Ferreira (Bibi – Série Especial), na Tupi do Rio de Janeiro, Vianna (juntamente com seu ex-companheiro do CPC, Armando Costa) passa, em 1973, a criar, na TV Globo, os roteiros de A Grande Família, programa em que o talento de comediógrafo herdado de seu pai, Oduvaldo Vianna, se fez sentir. A censura impediu que a grande maioria das peças que Vianna escrevera após o golpe fossem encenadas, mesmo que tivessem sido premiadas pelo concurso de dramaturgia do Serviço Nacional de Teatro, como Papa Highirte (1968) e Rasga coração (1974), seu último trabalho.
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