Eu, morto: memórias póstumas da quarentena

Eu, morto: memórias póstumas da quarentena

by Antonio Geraldo Figueiredo Ferreira
Eu, morto: memórias póstumas da quarentena

Eu, morto: memórias póstumas da quarentena

by Antonio Geraldo Figueiredo Ferreira

eBook

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Overview

morri como pode o outro mundo este mesmo aqui se eu morto por aí sem saber se vivi ? Inspirada musa que tosse, tosse, tosse na pandemia No livro eu, morto, Antonio Geraldo Figueiredo Ferreira, apontado pela crítica como um dos importantes nomes da literatura atual, mergulha em si e na perversa realidade brasileira. Em outras palavras, aprofunda-se na pandemia para respirar com redobrado vigor, sopro de uma consciência que se quer plena, à tona do cotidiano e da história do país. Vivo-morto, dramatiza a condição que Brás Cubas rejeitara de modo singular: é somente um autor defunto, tanto quanto seriam antecipados defuntos os brasileiros expulsos da vida cidadã. Para esse deslocado autor-personagem, o isolamento não se dá nos dias contados da epidemia, senão como processo que repete a quarentena de uma prisão limítrofe da pele, e, ainda, o confinamento a céu aberto em país de graves desigualdades. O livro, entretanto, não é mero inventário de desgraças subjetivas e sociais. Em cada poema, percebe-se a força gaiata e revolucionária que boa parte do povo ‒ ou, mais precisamente, a parte boa do povo ‒ carrega, impondo-se na voz de um Mano Brow que, aos poucos, pela força da cultura popular, emudeceria o próprio Mozart. Em suma, o livro eu, morto é e não é obra de circunstância, porque moldada pela história, réquiem inacabado de brasileiros vivinhos da Silva.

Product Details

ISBN-13: 9786555190571
Publisher: Iluminuras
Publication date: 09/04/2020
Sold by: Bookwire
Format: eBook
Pages: 64
File size: 1 MB
Language: Portuguese

About the Author

Antonio Geraldo Figueiredo Ferreira é apontado pela crítica como um dos importantes nomes da literatura atual. Pela Iluminuras, publicou o romance as visitas que hoje estamos.

Table of Contents

Sumário eu, morto / em cena, 7 todos esperavam passar pelo isolamento, 9 morri, 10 morri, 11 aliás, 12 passei do pior para aquela, 13 solitário conviva de um festim, 14 tudo por fazer, 15 no fio que mal e mal sustenta o peso, 16 parto, 17 arrumar os haveres, 18 febre louca, 19 li em algum lugar que são os algoritmos, 20 vi uma fruta, 21 a mosca, 22 ao recortar a luz, 23 vida, 24 quanto tempo, 25 vírgula, 26 uns caem de quatro, 27 papo reto, 28 ,, 29 o vento no rosto, 30 à noite deu fome, 31 é de lamber a colher, 32 a boca amarga, 33 o , 34 escorrido de mim, 35 porra, não fode, 36 !, 37 dízimo sísifo, 38 pandêmico pessimista, 39 acho que não vivi como devia, 40 indo, 41 as portas trancadas, 42 cabrália paulista, 43 tigum, 44 se sou do samba, 45 ato falho, 46 escreva à mão, 47 esta forma simples, 48 agir, 49 vide mula, 50 ai, quarentena, 51 janela, 52 calor e cansaço, 53 veni, covid e morri, 54 eta, sonho esquisito, 55 então não fingia , 56 irmão, 57 nobres segredos, 58 há nisto alguma sabedoria, 59 a postos, 60 já que tá tudo ruço , 61 eu, morto, 62 fui, 63
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