Vovô Florentino inaugura nesse romance, que é uma série, revelações de uma vida cotidiana cujos personagens vivenciam situações muito comuns, porém, que revelam e que nos dão chaves extraordinárias para, através dos nossos sentidos, aplicarmos nas nossas maiores dúvidas em relação às nossas vidas. E aí, termina-se a solidão!
Pois prova que, além dos relacionamentos normais, temos várias e várias companhias Divinas a nos orientar, a nos instruir, a nos amar, mas nunca querendo impor ou viver a vida por nós, como, às vezes, as limitações das nossas vontades nos impõe, por nós mesmos ou por outros. É a Liberdade.
Aquelas coisas do “conhecer a si mesmo” e ter-se, na paz, assumindo resgatarmos aquela semelhança infantil, trancada nos sentimentos da mágoa ou dos perdidos objetivos transfigurados na adolescência e maturidade.
Aquele mesmo que nos faz amar , irremediavelmente. E que, assim, nos tornam sempre amados. Esse, o maior remédio. Pois, como diz Vô Florentino:
“Não há tristezas , que resistam as alegrias!