Pensar o Impossível: A Borboleta é uma Cor que Voa
Na obra que o leitor tem agora em mãos, Pensar o impossível: a borboleta é uma cor que voa, ele encontrará uma espécie de reatualização teológica da crítica levantada por Bertrand Russell sobre as religiões em Por que não sou cristão; Russell, prêmio Nobel de 1950, um dos mais diletos pensadores da Filosofia Analítica da Linguagem e do Positivismo Lógico. Toda pessoa interessada em Teologia, Filosofia, Poesia, que tenha um espírito investigativo e livre para duvidar, crente ou ateu, deveria ler este ensaio crítico. Está garantida uma leitura bastante informativa, com novidades e diversão. Theodor Adorno, em O ensaio como forma (2003), escreve que o ensaio espelha a disponibilidade de quem, como uma criança, não tem vergonha de se entusiasmar com o que os outros já fizeram. Trata-se de uma bem-vinda retomada do diálogo inteligente e informado entre as religiões e a Filosofia, a Psicanálise e a Ciência. O uso arguto da poesia e da arte consegue superar o ambiente de agressivização crescente nessa matéria e ser inclusivo e informativo para aqueles que querem se reaproximar do debate, que fará todos crescerem para além das polarizações preguiçosas. Por exemplo, quando queremos saber sobre a natureza do inferno, somos surpreendidos pela afirmação de que "Jesus não é prosa, Jesus é poesia". Diante dos argumentos sobre a existência de Deus, Garcia recorre à licença da arte para pensar o impossível. Retomando um a um os pontos elencados por Russell em seu texto de 1927, ele rebate, circunstância, esclarece e recoloca os termos da crítica. Quando Darwin é trazido à mesa, ele esmiúça as cartas que declaram zona de não confronto com a divindade. Quando o assunto é a guerra, Daniel recorre a Gandhi para aproximar o sabidamente pacifista Russell da mensagem cristã, encarnada no hinduísmo. Onde esperamos uma moral da consolação, reaparecem Adorno e Ricoeur a dizerem que ali onde o mal abunda a esperança superabunda. Pensar o impossível é um brinde de valoração à dúvida. Para Jorge Luis Borges, em Filosofia, a dúvida é um dos nomes da inteligência (FILOSOFIA, 1979).
1141639690
Pensar o Impossível: A Borboleta é uma Cor que Voa
Na obra que o leitor tem agora em mãos, Pensar o impossível: a borboleta é uma cor que voa, ele encontrará uma espécie de reatualização teológica da crítica levantada por Bertrand Russell sobre as religiões em Por que não sou cristão; Russell, prêmio Nobel de 1950, um dos mais diletos pensadores da Filosofia Analítica da Linguagem e do Positivismo Lógico. Toda pessoa interessada em Teologia, Filosofia, Poesia, que tenha um espírito investigativo e livre para duvidar, crente ou ateu, deveria ler este ensaio crítico. Está garantida uma leitura bastante informativa, com novidades e diversão. Theodor Adorno, em O ensaio como forma (2003), escreve que o ensaio espelha a disponibilidade de quem, como uma criança, não tem vergonha de se entusiasmar com o que os outros já fizeram. Trata-se de uma bem-vinda retomada do diálogo inteligente e informado entre as religiões e a Filosofia, a Psicanálise e a Ciência. O uso arguto da poesia e da arte consegue superar o ambiente de agressivização crescente nessa matéria e ser inclusivo e informativo para aqueles que querem se reaproximar do debate, que fará todos crescerem para além das polarizações preguiçosas. Por exemplo, quando queremos saber sobre a natureza do inferno, somos surpreendidos pela afirmação de que "Jesus não é prosa, Jesus é poesia". Diante dos argumentos sobre a existência de Deus, Garcia recorre à licença da arte para pensar o impossível. Retomando um a um os pontos elencados por Russell em seu texto de 1927, ele rebate, circunstância, esclarece e recoloca os termos da crítica. Quando Darwin é trazido à mesa, ele esmiúça as cartas que declaram zona de não confronto com a divindade. Quando o assunto é a guerra, Daniel recorre a Gandhi para aproximar o sabidamente pacifista Russell da mensagem cristã, encarnada no hinduísmo. Onde esperamos uma moral da consolação, reaparecem Adorno e Ricoeur a dizerem que ali onde o mal abunda a esperança superabunda. Pensar o impossível é um brinde de valoração à dúvida. Para Jorge Luis Borges, em Filosofia, a dúvida é um dos nomes da inteligência (FILOSOFIA, 1979).
3.99 In Stock
Pensar o Impossível: A Borboleta é uma Cor que Voa

Pensar o Impossível: A Borboleta é uma Cor que Voa

by Daniel Garcia
Pensar o Impossível: A Borboleta é uma Cor que Voa

Pensar o Impossível: A Borboleta é uma Cor que Voa

by Daniel Garcia

eBook

$3.99 

Available on Compatible NOOK devices, the free NOOK App and in My Digital Library.
WANT A NOOK?  Explore Now

Related collections and offers

LEND ME® See Details

Overview

Na obra que o leitor tem agora em mãos, Pensar o impossível: a borboleta é uma cor que voa, ele encontrará uma espécie de reatualização teológica da crítica levantada por Bertrand Russell sobre as religiões em Por que não sou cristão; Russell, prêmio Nobel de 1950, um dos mais diletos pensadores da Filosofia Analítica da Linguagem e do Positivismo Lógico. Toda pessoa interessada em Teologia, Filosofia, Poesia, que tenha um espírito investigativo e livre para duvidar, crente ou ateu, deveria ler este ensaio crítico. Está garantida uma leitura bastante informativa, com novidades e diversão. Theodor Adorno, em O ensaio como forma (2003), escreve que o ensaio espelha a disponibilidade de quem, como uma criança, não tem vergonha de se entusiasmar com o que os outros já fizeram. Trata-se de uma bem-vinda retomada do diálogo inteligente e informado entre as religiões e a Filosofia, a Psicanálise e a Ciência. O uso arguto da poesia e da arte consegue superar o ambiente de agressivização crescente nessa matéria e ser inclusivo e informativo para aqueles que querem se reaproximar do debate, que fará todos crescerem para além das polarizações preguiçosas. Por exemplo, quando queremos saber sobre a natureza do inferno, somos surpreendidos pela afirmação de que "Jesus não é prosa, Jesus é poesia". Diante dos argumentos sobre a existência de Deus, Garcia recorre à licença da arte para pensar o impossível. Retomando um a um os pontos elencados por Russell em seu texto de 1927, ele rebate, circunstância, esclarece e recoloca os termos da crítica. Quando Darwin é trazido à mesa, ele esmiúça as cartas que declaram zona de não confronto com a divindade. Quando o assunto é a guerra, Daniel recorre a Gandhi para aproximar o sabidamente pacifista Russell da mensagem cristã, encarnada no hinduísmo. Onde esperamos uma moral da consolação, reaparecem Adorno e Ricoeur a dizerem que ali onde o mal abunda a esperança superabunda. Pensar o impossível é um brinde de valoração à dúvida. Para Jorge Luis Borges, em Filosofia, a dúvida é um dos nomes da inteligência (FILOSOFIA, 1979).

Product Details

ISBN-13: 9786525021805
Publisher: Editora Appris
Publication date: 06/08/2022
Sold by: Bookwire
Format: eBook
Pages: 145
File size: 1 MB
Language: Portuguese
From the B&N Reads Blog

Customer Reviews